sexta-feira, 10 de janeiro de 2014


Promover visita ao MAST (Museu de Astronomia e Ciencias Afins) como parte do ensino da astronomia e ciencias correlatas.


fonte: http://www.mast.br/

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Dimensões do Universo

Principais Características do Sistema Solar



ObjetoDiâmetro (km)Distância média do Sol (km) - [UA]Nº de Satélites
Sol1.391.9000 - [0]-
Mercurio4.87857.910.000 - [0,39]0
Venus12.104108.200.000 - [0,72]0
Terra
12.756
149.600.000 - [1,0]1
Lua3.476--
Marte 6.794227.940.000 - [1,52]2
Jupiter142.984778.330.000 - [5,20]16
Saturno120.5361.429.400.000 - [9,55]18
Urano51.1182.870.990.000 - [19,2]21
Netuno49.5284.504.300.000 - [30,1]
8
Plutão2.300
5.913.520.000 - [39,5]
1



Para facilitar o calculo de distâncias muito grandes criou-se a medida chamada UA - Unidade Astronômica corresponde à distância Terra-Sol média, quer dizer, 149.600.000 km. Deste modo, a distância Plutão-Sol corresponde a 39,5 AU, quer dizer, Plutão está aproximadamente 39,5 vezes mais afastado do Sol do que a Terra. .
http://www.explicatorium.com/CFQ7-Os-planetas.php

Ano luz




Ano-luz é uma unidade de distância. Apesar de não fazer muito sentido porque "ano-luz" contém a palavra "ano", que normalmente é uma unidade de tempo, anos-luz medem a distância.
Estamos acostumados a medir as distâncias tanto em centímetros/metros/quilômetros ou polegadas/pés/milhas, dependendo de onde moramos. Sabemos o tamanho de um metro ou de um pé. Estamos acostumados com estas unidades porque as usamos todos os dias.




Porém, quando os astrônomos usam seus telescópios para olhar para as estrelas, as coisas são diferentes. As distâncias são gigantescas. Por exemplo, a estrela mais próxima da Terra (sem contar o Sol) fica a cerca de 38.000.000.000.000 km de distância. E isso é a estrela mais próxima. Existem estrelas que estão bilhões de vezes mais longe que isso. Quando se começa a falar desse tipo de distância, o quilômetro simplesmente não é uma unidade prática para se usar porque os números ficam grandes demais. Ninguém quer escrever ou falar em números que têm 20 dígitos!

Então, para se medir distâncias realmente grandes, usa-se uma unidade chamada ano-luz. A luz viaja a 300 mil km/s. Portanto, um segundo-luz é igual a 300.000 km. Um ano-luz é a distância que a luz pode viajar em um ano, ou:300.000 quilômetros/segundo * 60 segundos/minuto * 60 minutos/hora * 24 horas/dia * 365 dias/ano = 9.460.800.000.000 quilômetros/ano.

fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/vocesabia/noticias/0,,OI1495813-EI8399,00-Quanto+vale+um+anoluz.html

Medindo distâncias no espaço ...


Existem diferentes técnicas, de acordo com o tipo de astro. A distância da Terra à Lua, por exemplo, é medida com o auxílio de um raio laser. Um poderoso feixe de luz é apontado para nosso satélite e se reflete num espelho colocado lá em uma das missões Apollo. Um sensor, então, capta a luz que volta e mede o tempo que ela levou para percorrer todo o caminho. Sabendo-se o tempo da viagem e a velocidade da luz, calcula-se a distância entre os dois astros, que é de 384 403 quilômetros, em média. "Esse método não serve para calcular a distância entre a Terra e outros planetas porque a distância entre eles é muito grande e não existe um laser que percorra uma distância tão grande sem se espalhar", diz o astrônomo Roberto Boczko, da USP. Nesses casos, os astrônomos têm que observar o movimento do planeta no céu e estimar o raio de sua órbita, aplicando fórmulas trigonométricas aos triângulos imaginários formados entre o planeta, o Sol e a Terra. O resultado é uma medida aproximada, usada para prever onde o planeta estará daqui a um mês, por exemplo. Ao olhar de novo para o céu, os astrônomos conferem a previsão. Se deu errado, corrigem o valor até chegar à previsão certa. E, nesses cálculos todos, ainda é preciso levar em conta a massa do planeta observado, com uma fórmula matemática elaborada no século 17 pelo astrônomo alemão Johannes Kepler.



Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/questao224.htm

Fenômenos Atronômicos

 Eclipse Solar ...




O eclipse solar é um fenômeno que ocorre quando a Lua se posiciona entre o Sol e o planeta, fazendo com que esse perca a iluminação dada pelo Sol. Ao contrário desse, ocorre a eclipse lunar quando o planeta se coloca em linha reta sobre o Sol e a Lua.

Os eclipses podem ocorrer de forma total quando toda a luz solar é bloqueada, de forma parcial quando somente uma parte da luz solar é bloqueada e ainda anular quando uma pequena faixa de luz se faz visível ao redor do eclipse. Para que os eclipses ocorram, a Lua deve estar na fase cheia ou nova, fase em que o Sol se mantém na Linha dos Nodos, linha de intersecção entre o plano da órbita lunar e a órbita solar.

Ao ocorrer um eclipse independente de ser solar ou lunar não se deve olhar para tal com os olhos despidos de proteção, pois podem ocorrer algumas lesões na retina e comprometer seriamente a visão, já que em face da escuridão do eclipse a pupila tende a ficar dilatada tornando-se vulnerável à luz. Diferente do que pensamos, os óculos escuros não oferecem proteção para os olhos quando esses são submetidos ao sol diretamente não podendo ser usados para a verificação do eclipse.

Como construir uma luneta




Uma luneta simples (Luneta de Galileu) pode ser construída com uma lente de óculos ou uma lupa de pequeno aumento -
melhor com uma lente de óculos:
* se a lente for de 2 graus a distância focal será de 500 mm * (esta é melhor)
se a lente for de 1 graus a distância focal será de 1000 mm
se a lente for de 0,5 graus a distância focal será de 2000 mm
está será a objetiva - lente principal - a lente da parte da frente da luneta

A ocular você pode fazer com uma lupa pequena ou qualquer lente convergente pequena ou ainda
uma lente de óculos de grau bem alto - "fundo de garrafa" - está lente deve ter distância focal
pequena dar de 20 a 50 mm

Você pode montá-la com tubos e conexões de PVC.
como vemos no vídeo abaixo





Tipos de instrumentos e observação
Tipo de instrumento Usos
Binóculo (7 x 50, 10 x 50, 15 x 50)Cometas, nebulosas, lua, eclipses, aglomerados de estrelas. 
Lunetas com diâmetro inferior a 50 mmInadequadas para observação astronômica 
Luneta com diâmetro entre 50 e 60 mmPlanetas, lua, ocultações de planetas ou estrelas pela lua, aglomerados de estrelas, nebulosas, eclipses. 
Luneta ou telescópio de 100 a 120 mm de aberturaPlanetas, lua, ocultações de planetas ou estrelas pela lua, aglomerados de estrelas, nebulosas, eclipses, estrelas duplas, estrelas variáveis. 
Telescópio equatorial de 200 mm de aberturaPlanetas, lua, ocultações de planetas ou estrelas pela lua, aglomerados de estrelas, nebulosas, eclipses, estrelas duplas, estrelas variáveis. Bom para observação visual e fotográfica. 

Instrumentos Astronômicos

O que podemos observar com um binóculo




Lua
É possível observar crateras, planícies (regiões escuras) e grandes cordilheiras.

Eclipses da Lua
Observação da penumbra, limite da sombra e diferentes tonalidades e colorações durante o eclipse.

Sol
Projetando a imagem em um anteparo branco e opaco é possível observar manchas solares.

Júpiter
Observação dos quatro principais satélites que parecem como pontos luminosos.
Observação do movimento desses quatro satélites de um dia para o outro.

Estrelas
Observação de estrelas duplas muito afastadas e observação de estrelas variáveis cujo brilho pode ser comparado com o das estrelas vizinhas.

Aglomerados de estrelas e nebulosas
Devido a grande luminosidade e ao enorme campo de visão será fácil reconhecer aglomerados como as Plêiades, Híades, M6 e M7 ambos próximo ao rabo do Escorpião, Caixa de Jóias no Cruzeiro do Sul e nebulosas como M31 a galáxia de Andrômeda, M8 em Sagitário, Eta Carina e seus aglomerados e nebulosas vizinhos e não podemos esquecer a grande nebulosa de Órion.


Via Láctea – A Galáxia – A Nossa Galáxia
A observação da via láctea será a mais impressionante. Milhões de estrelas, muito próximas, manchas escuras, aglomerados de estrelas, diferenças na concentração de estrelas de uma região para outra, manchas esbranquiçadas que poderão constituir nebulosas ou aglomerados de estrelas, talvez o mais belo cenário do céu noturno.

Fonte: http://www.fernando.tavares.nom.br/astronomia/optica.htm